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Visão | Os negócios que nascem da guerra ao plástico




Os negócios que nascem da guerra ao plástico


Escovas de dentes de bambu, pratos de farelo de trigo, palhetas de algas, gotas de água comestíveis ou cápsulas de champô dissolúveis são alguns dos novos negócios pensados para travar os oito milhões de toneladas de plástico que todos os anos vão parar aos oceanos

Na última celebração do 1º de Maio, em Lisboa, as sardinhas assadas foram servidas num prato que gerou algum “sururu”. O tom acastanhado, por ser feito com farelo de trigo, levou as pessoas a confundirem o prato biodegradável e comestível com a típica fatia de pão. A Soditud, startup com sede em Santarém, também faz tigelas e talheres, mas, ao contrário dos pratos, estes só não se comem porque contêm bioplástico (derivado de fontes renováveis), que lhes dá a resistência.

Quando Pedro Cadete e Luís Simões, amigos desde os tempos da universidade, descobriram na internet umas palhinhas que podiam comer-se, feitas de amidos de milho e de batata, iniciaram o negócio à volta dos descartáveis amigos do ambiente. Os dois já sabiam que objetos de plástico como cotonetes, tampas, garrafas e sacos são dos mais encontrados nas praias, num top ten liderado pelas “beatas” dos cigarros, segundo a Associação Portuguesa do Lixo Marinho. “O nosso objetivo é minimizar esta lista”, destaca Pedro. No catálogo de louça descartável ainda faltam os copos. “Do café muito quente aos granizados gelados vai uma grande diferença, com imensas texturas e temperaturas. É difícil encontrar um meio-termo que dê para todas as bebidas”, explica.

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Artigo completo em: http://visao.sapo.pt/actualidade/economia/2018-09-30-Os-negocios--que-nascem-da-guerra-ao-plastico






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